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Alberto Pereira cria a capa de "Pretambulando", primeiro álbum de TASLIM

Reprodução NOTÍCIA PRETA


Foi lançado nesta sexta-feira (19) o álbum “Pretambulando”, primeiro disco da carreira da cantora afropop carioca, Taslim. Com 10 músicas autorais, repleto de histórias, reflexões, brilho e suingue, o lançamento do álbum está com um ano de atraso, devido a pandemia.


Pretambulando nada mais é do que o movimento que as pessoas pretas fazem pra viver, pra sobreviver, pra amar. “Você não vê uma pessoa preta parada, ou quando ela tá parada, tá muito fora do que era pra ser o caminho dela. A gente precisa de movimento, nós somos isso. Nós somos ação, nós somos vida, somos alegria, somos dança, corpo, beleza. O pretambulando é várias coisas”, afirma.

Ainda segundo ela, ao mesmo tempo, esse caminhar é sobre estar em vários lugares ao mesmo tempo. “A cultura preta você encontra até na Ásia, não é? Então, é estar em todos os lugares, mas ao mesmo tempo fazer pequenas caminhadas que são sobre encontros”, explica.


Segundo a artista, “Pretambulando” começa e termina em África, com canções que contam a história da diáspora do povo preto e a sua urgência em encontrar o caminho de volta para o continente e seus aprendizados. As letras, todas autorais, falam de amor, representatividade, estética e mostram a força das muitas vivências. Entre as músicas de destaque, Taslim fala sobre a faixa “Afrourbana”, um afrobeat que conta a história de uma mulher negra que entende que tem um poder não só estético, mas que também se manifesta pela estética. “É afrourbana porque foi escrito por mim, mas pode ser afrourbane, afrourbano, enfim, é sobre pessoas negras que se identificam com quem elas são. Pessoas que se reconhecem, que se vêem belas e donas do espaço que ocupam”, afirma a cantora.


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