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Arte urbana em tempos de COVID-19

Atualizado: 20 de jan. de 2021



A nossa relação com o consumo de arte já mudou. E vai continuar mudando. Nós não vamos visitar museus, galerias, assistir espetáculos, shows e concertos como antes por um tempo hein, tudo mudou. Já parou pra pensar nisso? O agora veste outra roupa. E aqui vem a parte mais que importante: A ARTE URBANA, QUE POR SI SÓ JÁ É ESSENCIAL NA DEMOCRATIZAÇÃO DA ARTE, TALVEZ AGORA SEJA UM DOS MOVIMENTOS MAIS RELEVANTES NA ARTE VISUAL nesse contexto de espectador e obra artística. ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀

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OBSERVE AS PAREDES DAS RUAS.

"Você já passou por mim e nem olhou pra mim."


Os nossos trabalhos estão disponíveis 24h por dia, 7 dias por semana, em dias de sol ou de chuva, sem necessidade de vigilância, aglomeração, filas etc. Nós não cobramos nada para sermos observados, fotografados para registros pessoais, embora sejamos desrespeitados e utilizados em campanhas sem nosso consentimento. Nada contra as campanhas, adoro contratos, desde que nos paguem, já que estamos ajudando com a nossa estética a vender os produtos e serviços de empresas. ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀

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Muitos de nós escolhemos as ruas como galeria, os muros como molduras, as esquinas como extensão do que vivemos e pensamos, os desenhos, letras e formas como nossas vozes, além da tinta e do papel como investimento e futuro. Eu acredito e trabalho para que a sociedade dê mais valor não só à arte urbana, mas à Arte de maneira geral, pois o que nos mantém equilibrados neste mundo - além das religiões como equilíbrio ou entorpecente, ou dos entorpecentes como religião e equilíbrio - é ARTE, seja como reflexão, entretenimento ou ambos. Esse é o futuro, e como canta Baiana System na voz de Russo Passapusso: "o futuro não demora".



 

Trabalho em colab com a fotógrafa Elisa Mendes, feito em julho de 2018, disponível no cruzamento da Rua do Ouvidor com a Rua do Carmo todos os dias para visitação 💛 ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀

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